A RTP vai deixar de receber dinheiro do Estado e passará a ser financiada apenas pela taxa de audiovisual e pela publicidade. A informação foi dada esta tarde, no Congresso das Comunicações, por um administrador da televisão pública. Na mesma altura, os representantes das duas televisões privadas voltaram a afirmar que é um erro privatizar a RTP.
António Beato Teixeira diz que "O serviço público de televisão, rádio e media não está em causa."
Cabe no entanto questionar em que
medida se encontra ou não condicionada a garantia Constitucional da existência
de um serviço público de rádio e televisão consagrado no art. 38.º n.º 5 CRP
quando o financiamento do serviço fica dependente de publicidade e da taxa
audiovisual.1 Ou seja, a dependência do financiamento publicitário irá
provavelmente degradar um serviço público prestado nos moldes que a televisão
privada não fornece, isto é, numa vertente mais cultural e informativa.
Consequentemente choca-se com a taxa audiovisual cujos valores são frequentemente
alcançados com uma programação sensacionalista e de entretenimento menos direccionada
para a cultura.
Verifica-se então o risco de
passar a existir uma linha de canais (rádio inclusive) homogéneos, quanto aos
serviços prestados, numa prática de canal aberto.
Jaime Espanhol Figueiredo 22192
Só peca pela demora, no entanto só aplaudirei quando a Radio Telenovelas Portuguesa for completamente privatizada..
ResponderEliminar